Adriano Costa nasceu em 1975, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formou-se em Artes pela Universidade de São Paulo (USP). Sua pesquisa parte de potências narrativas do cotidiano e relaciona improvável variedade de materiais comuns, domésticos e sobras. São eles concreto, papel, bronze, tecido, arame, madeira, entre incontáveis outros, em formatos e escalas variáveis, referenciando momentos da história da arte e da cultura brasileira, suburbana ou de elite – sem ignorar a influência do Hemisfério Norte. Valendo-se mais da ironia trágica da realidade do que da originalidade do processo de criação, cria composições de forte poética, provocando, assim, uma reflexão sobre o valor real das obras de arte, discutindo como materiais ordinários, ou mesmo os nobres, podem ser transmutados em objetos de arte, e vice-versa. Costa tem por hábito instalar suas obras de forma caótica pelo espaço expositivo, evitando o uso do pedestal e da moldura, reforçando o aspecto vernacular dos objetos escolhidos e enfatizando seu desvio da história da arte tradicional.
Em 2018, apresentou as exposições individuais wetANDsomeOLDstuffVANDALIZEDbyTHEartist, na Kölnischer Kunstverein, em Colônia, e B A I L E, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Suas obras em mostras coletivas, como Everyday Poetics, no Seattle Art Museum, em Seattle, em 2017; Frucht & Faulheit, Lothringer13 Halle, em Munique, em 2017; IMAGINE BRAZIL, no Astrup Fearnley Museet, em Oslo, em 2014. Sua obra está presente em importantes coleções, como Solomon R. Guggenheim Museum, em Nova York; Zabludowicz Collection, em Londres; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Sandretto Re Rebaudengo Collection, em Turim; Fundação Serralves, no Porto; e Boros Collection, em Berlim.