Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba, SE, 1909 – Rio de Janeiro, RJ, 1989) era um artista diferente dos demais. Considerado louco por alguns e gênio por tantos outros, ele passou boa parte de sua vida em hospitais psiquiátricos no Rio de Janeiro. Seu trabalho era feito de sucatas, objetos do cotidiano e de costuras em tecidos, nos quais bordava seus escritos. Bispo fez mantos, estandartes, faixas de miss, capas e esculturas que trazem palavras, listas de nomes, poemas enigmáticos e histórias com início, meio e fim, e que muitas vezes eram bordadas em código, numa escrita muito pessoal.
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