Jacques Rancière nasceu em 1940, na cidade de Argel, na Argélia. Atualmente, vive e trabalha em Paris. Estudou Filosofia na École Normale Supérieure, em Paris, com Louis Althusser e participou da publicação de Lire ‘Le Capital’ Para ler ‘O capital’, um projeto intelectual coletivo liderado por Althusser e dedicado à análise teórica de O capital, de Marx. Na década de 1970, passou a se dedicar à pesquisa histórica empírica sobre os movimentos das classes operárias francesas durante o século XIX, que resultou no seu clássico La Nuit des ProlétairesA noite dos proletários. Foi cofundador da revista Les Révoltes Logiques, em 1975, cuja missão era explorar formas de lutas e discursos deixados à margem pela historiografia “oficial”. Em livros como Les Noms de l’Histoire: Essai de poétique du savoirOs nomes da história e O desentendimento (1994), discutiu a escrita da história e a filosofia política. A partir dos anos 2000, começou a explorar as relações entre política, arte e estética, com trabalhos como Le Partage du Sensible: Esthétique et politiqueA partilha do sensível: estética e política, L’Inconscient esthétiqueA estética inconsciente. Mais recentemente, publicou Politique de la LittératurePolítica da literatura, Le Spectateur ÉmancipéO espectador emancipado e Les Écarts du CinémaOs intervalos do cinema. Jacques Rancière é professor emérito da Universidade de Paris VIII (departamento de Filosofia).
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