Marta Minujín nasceu em 1943, Buenos Aires, Argentina, onde vive e trabalha.Crítica com bom humor e um tempero pop. Made in Argentina, como ela própria gosta de ressaltar, Marta Minujín constrói destruindo, fracionando, invertendo, transformando. Ainda nos anos 1960, ela criou uma de suas mais célebres obras, La Menesunda – um laboratório que combinava performance, pintura, escultura, música e moda. A ideia de Marta Minujín era que o público experimentasse, de forma mais potente, aspectos do cotidiano de Buenos Aires – apesar do sucesso internacional, sua cidade natal sempre foi seu lugar de inspiração e transcendência. Na década seguinte, foi uma das primeiras artistas a fazer trabalhos que chamam a atenção para problemas ambientais e, em 1983, com o fim da ditadura argentina, Marta cria sua obra-prima: El Partenón de libros, uma reprodução do edifício grego que virou símbolo da democracia construído com publicações banidas do país durante a ditadura. Aos 76 anos, ela vai trabalhar todos os dias no ateliê composto por quatro casas estreitas e cumpridas de cerca de 1890, em San Cristobal, em Buenos Aires. Seu maior interesse? Alcançar as pessoas que não sabem nada sobre arte. E consegue: não há um argentino que não conheça Marta Minujín e que não abra um sorriso quando ela vira assunto.
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