Raymundo Colares (Grão Mogol, MG, 1944 – Montes Claros, MG, 1986) fazia obras com traços geométricos e cores fortes. Às vezes usava telas tridimensionais, de materiais industriais como alumínio e acrílico, algumas delas com dobraduras que simulam movimento. Em diversos trabalhos, usava tintas metálicas que nos remetem a carrocerias de ônibus, criando imagens que representam a desordem urbana. Colares fazia também seus “Gibis”, pequenos cadernos, que na verdade eram livros-objeto que podiam ter muitas divisões e dobraduras coloridas em cada página, produzindo um efeito como o das histórias em quadrinhos, mas sem palavras.
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