Joaquim Maria Machado de Assis, jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Publicou seu primeiro livro de poemas, Crisálidas, em 1864 e seu primeiro romance, Ressurreição, em 1872. Mantinha forte colaboração com jornais e revistas da época, como O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira, onde publicava crônicas, contos, romances e poemas, que vinham a público em forma de folhetim antes de serem publicados em livros. Assim, saíram as primeiras versões de A mão e a luva (1874), Memórias póstumas de Brás Cubas (1880), Quincas Borba (1886-1891), entre outros.
Em 1881, publicou em livro Memórias póstumas de Brás Cubas, inaugurando assim a sua fase realista, a qual inclui as suas obras mais conhecidas: Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires. Em 1882, publicou a coletânea de contos Papéis avulsos, no qual se encontra “O alienista”. Em 1897, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras, cargo que ocupou por mais de dez anos. A instituição que Machado ajudara a fundar no ano anterior ficou conhecida como Casa de Machado de Assis.